A Noite do Saci foi terrível, modificando a ordem de quem estava ganhando... estradas sem iluminação, serras, muitas curvas e um frio de 4 graus positivos. Saci, também conhecido como Saci-Pererê, saci-cererê, matimpererê, matita perê, saci-saçurá e saci-trique, é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do Brasil, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro. Na Região Norte, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo e, da mitologia europeia, herdou opíleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo (Trasgo é um ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes). A carapuça sobre a cabeça é que lhe concede poderes mágicos, inclusive de tirar atenção dos competidores. Em 1912, o compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos escreveu a marcha "Saci", quinta parte da sua suíte para piano "Petizada" (W048). Anos após, o primeiro escritor a falar sobre o Saci-Pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de São Paulo. Com o título de "Mitologia Brasílica – Inquérito sobre o Saci-Pererê", Lobato colheu respostas dos leitores do jornal que narravam as versões do mito, no ano de 1917. O resultado foi a publicação, no ano seguinte, da obra “O Saci-Pererê: Resultado de um inquérito” (primeiro livro do escritor). Fotos de Vera Lambiasi. Enjoy:
Obs.: Algumas duplas pediram (por diferentes motivos), para não ter suas fotos divulgadas, assim como de seus carros.
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